domingo, 15 de novembro de 2009

Oração do Horizonte


Nós vivemos a verdade

Que reluz no coração,

Somos força e coragem

Enfrentando a escuridão.

E onde o amor for infinito

Que eu encontre o meu lugar.

E que o silêncio da saudade,

Não me impeça de cantar.

Talvez você me encontre por aí,

Quem sabe a gente possa descobrir no amor

Sonhos iguais, noites de luz

Que os dias de paz estão em nós.

Que o desprezo que nos cerca

Fortaleça essa canção,

E que o nosso egoísmo

Se transforme em união.

E onde o amor for infinito,

Que eu encontre o meu lugar.

E que o estorvo da maldade,

Não me impeça de voar.
Talvez você me encontre por aí

Quem sabe a gente possa descobrir no amor

Sonhos iguais, noites de luz

Que os dias de paz estão em nós.

A bondade é fortaleza,

O amor tudo é capaz,

E que a cegueira da certeza

Não sufoque os ideais do amor...

[Parte falada]

E que em cada coração, árido ou concreto

Pulse uma semente de primavera

Como a luz que da janela emana raios de coragem

Coragem é agir com o coração

Coragem é agir com o coração

E que pra cada ato de coragem nasça uma flor

Uni-vos em torno da luz

Há um horizonte inteiro de amor dentro de cada um de nós

Para encontrá-lo basta acreditar que sim

Da luz eu sou, na luz eu me movo

Da luz eu sou, na luz eu me movo

O amor é a única revolução verdadeira!

sábado, 12 de setembro de 2009

Brasil com P - Racionais Mc's


Gog - Brasil Com PBrasil com P:Pesquisa publicada prova:Preferencialmente preto, pobre, prostitutaPra polícia prenderPare, pense, porque?
ProssigoPelas periferia praticam perversidades: PMs Pelos palanques políticos prometem, prometemPura palhaçada Proveito próprio, Praias, programas, piscinas, palmas...Pra periferia? Pânico, pólvora, pápápáPrimeira páginasPreço pago?Pescoço, peito, pulmões perfuradosParece pouco?Pedro PauloProfissão: pedreiroPassa-tempo predileto: pandeiroPreso portanto pó Passou pelos piores pesadelosPresídios, porões, problemas pessoais, psicológicosPerdeu parceiros, passado, presentePaís, parentes, principais pertencesPC: político privilegiadoPreso parecia piadaPagou propina pro plantão policialPassou pela porta principalPosso parecer psicopataPivô pra perseguiçãoPromotores públicos pedindo prisões...Prisão perpétuaPalavras pronunciadas pelo profeta, periferiaPróxima Parte:Pelo presente pronunciamento,pedimos punição para peixes pequenos,poderosos pesos pesados.Pedimos principalmente paixão pela pátriaprostituída pelos portuguesesPrevenimos,posição parcial poderá provocarprotestos, paralisações, piquetes, pressão popular,Preocupados?Promovemos passeatas pacificas, palestras, panfletamosPassamos perseguições, perigos por praça, palcos... Protestávamos porque privatizaram portos,pedágios... (precisamos produzir)... proibidosPoliciais petulantes, pressionavam, pancadas, pauladas, pontapés (precisamos produzir)Pangarés pisoteando, postulavam prêmios, pura pilantragemPadres, pastores, promoveram procissõespedindo piedade,paciência para populaçãoParábolas profecias, prometiam pétalas,paraíso predominou predadorParamos, pensamos profundamente:Porque pobre pesa plástico, papelão,pelo pingado, passagem, pelo pão?Porque proliferam pragas,pestes pelo país, porque presidente?Porque, presidente, predominou predador?Porque?

Alguns trexos irônicos no texto "A igreja do diabo"

"Embora os seus lucros fossem contínuos e grandes, sentia - se humilhado com o papel avulso que exercia desde séculos, sem organização, sem regras, sem canônes, sem ritual, sem nada."


"Nada mais curioso, por exemplo, do que a definição que ele dava da fraude. Chamava - lhe o braço esquerdo do homem; o braço direito era a força; e concluía: Muitos homens são canhotos, eis tudo. Ora, ele não exigia que todos fossem canhotos; não era exclusivista. Que uns fossem canhotos, outros destros; aceitava atodos, menos os que não fossem nada."


"Recolhei primeiro esse bom velho; dai - lhe o melhor lugar, mandai que as mais afinadas cítaras e alaúdes o recebam com os mais divinos coros..."

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Para que ser a TAL gramática?


1 - Para que serve a gramática? Quando se faz essa pergunta, fica-se em dúvida na resposta, porque sob a denominação de gramática se pode aludir a coisas bem distintas, já que não há uma só gramática. Pondo de lado outras acepções, podemos dizer que a gramática a que geralmente se refere estuda as tradições lingüísticas consideradas como sistemas. Ao lado dessa gramática, há a gramática geral, que é uma parte da lingüística teórica, que estuda os conceitos e as definições gramaticais.
A gramática que estuda e descreve o sistema de uma língua particular (português, inglês, francês etc.) chama-se gramática descritiva, e se caracteriza por examinar como essa língua particular funciona, isto é, como é, e não como deveria ser. Já a gramática normativa, com finalidade didático-pedagógica, elenca ou reúne as formas eleitas da língua exemplar que se usa em determinadas situações da vida cultural.
2 - Nunca os brasileiros praticaram tão erradamente a norma urbana culta quanto nos dias que correm. Por que isso? Não conheço estudos que tenham determinado o grau de cultura ou de incultura com reflexos no uso ou desconhecimento da norma urbana culta. O que hoje assistimos em matéria de conhecimento da norma culta se deve a vários fatores, dos quais o importante, talvez, seja a diminuição das fontes de cultura da sociedade. Hoje, praticamente, o último baluarte cultural seja a Escola, degustada em seu valor, vilipendiada pelos poderes práticos e desprestigiada pela própria sociedade.
Por outro lado, e como conseqüência, há o privilegiamento do registro distenso, que aumenta a distância entre a fala (e a escrita) espontânea e o texto redigido dentro da tradição culta, em geral posta em uso na língua literária. O ensino que utiliza exclusivamente textos não literários retira do educando a possibilidade de entrar em contacto com formas e construções mais elaboradas. Já o primeiro gramático da língua portuguesa, Fernão de Oliveira, acentuava, em 1936, que a língua é o que seus falantes fazem dela.
3 - Há quem diga que o mais importante não é falar certo e, sim, comunicar. O sr. concorda? Aí está uma das razões ou motivações que justifica a situação de que falamos na resposta anterior. Essa produção 'natural', que nasce do conhecimento que cada um de nós tem de sua língua, atende às primeiras necessidades, que, quase sempre, é suficiente quando falante ou ouvinte estão presentes, porque aí elementos extra-lingüísticos participam e garantem a comunicação. A função da Escola é transformar esse conhecimento intuitivo da língua numa competência reflexiva.
4 - Para escrever certo, e bem, é preciso conhecer regras gramaticais? Escrever certo não significa sempre escrever bem, porque essas coisas pertencem a saberes diferentes. Escrever certo é atender a tradição fixada historicamente na comunidade; escrever bem é escrever com coerência de pensamento e adequação à organização do texto. Portanto, há que atender a três saberes: o elocu-tivo (saber pensar e tratar o tema), o idiomático (saber expressar na língua) e o expressivo (saber construir o texto com adequação ao leitor e às circunstâncias).
5 - Como os gramáticos contribuem para os estudos lingüísticos atuais? À medida que elaboram os produtos que melhor ajudam a descrição de uma língua particular (gramática descritiva), fazem o levantamento adequado dos fatos da língua e não desprezam a lição da gramática geral ou teórica, com sua conceituação e definições.
6 - Alega-se que eles, os gramáticos, nunca se preocupam em fornecer subsídios para uma gramática atualizada da língua portuguesa. Isso é verdade? Além de não ser verdadeira a afirmação, constitui uma injustiça ao trabalho e pesquisa de autores importantes como Said Ali, Mário Barreto, Souza de Silveira, Antenor Nascentes, Oiticica, Martinz de Aguiar, Heráclito Graça, padre Pedro Adrião, Firmino Costa, Epifânio Dias, José Leite de Vasconcelos, Carolina Michaëlis de Vasconcelos, Júlio Moreira, Gonçalves Viana, Rebelo Gonçalves, entre outros, para só falar dos falecidos.
7 - Há alguma diferença significativa entre a sua gramática e as dos outros autores? Escrita mais modernamente, aproveitando a lição dos teóricos, dos descritivistas e dos filólogos e gramáticos, a minha gramática se beneficia dessa modernidade, sem ser modernosa.

YAN YANG

Este símbolo representa o Yan Yang. Podemos relacionar esta imagem com o texto que lemos em sala de aula "Igreja do Diabo" de Machado de Assis. Sabemos que o símbolo representa o bem e mal, onde em todo bem existe o mal, e todo o mal existe o bem. Príncipios dizem que cada uma das duas dualidades são analogias que representam duas forças complementares, um equilíbrio das partes.
Existe um momento no texto em que o homem que seguia a igreja do diabo ir a uma mesquita orar, e dizer como uma desculpa que íria furtar um camelo. Assim, ele roubou o camelo. Mas o que realmente importa, era que tambem ele orou pelo Deus.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

E tudo mudou.. - Luís Fernando Veríssimo


O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss
O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma

O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib
Que virou silicone

A peruca virou aplique, interlace,
megahair, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM
Confete virou MM
A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.

A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse
Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal

Ninguém mais vê...

Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service
A tristeza, depressão
O esparguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão
O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado

O long play virou CD
A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis

O álbum de fotos agora é mostrado por email
O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do "não" não se tem medo
O break virou street
O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também
O forró de sanfona ficou electrónico
Fortificante não é mais Biotónico
Bicicleta virou Bis
Polícia e ladrão virou counter strike
Folhetins são novelas de TV

Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato
Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?
Gal virou Fénix

Raul e Renato, Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos
Agora só tocam lira...

A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!
A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...De tudo.
Inclusive de notar essas diferenças.




sexta-feira, 7 de agosto de 2009

GRAMÁTICA

O QUE É PARAGRAFO?

Um parágrafo é uma unidade de discurso constituída por uma sequência de frases organizadas em um ou mais períodos.

COMO SE UTILIZAR DE VIRGULAS?

antes ou depois de locuções adverbiais ou de advérbios (como foi o caso do "afinal") que requerem pausa, usa-se vírgula. Exemplo: O futebol é uma paixão nacional, certamente. Convém, aqui, recordar que a vírgula representa pequenas pausas, além de inversões e de intercalações.

Devemos utilizá-la, também, após os termos que intentamos destacar ao colocá-los logo no início de uma frase, como: Vírgulas, quem é que se lembra de todas as regras?

COMO SE UTILIZAR DE PONTO E VIRGULA?

Em enumerações (muito usadas em textos jurídicos - leis, artigos, decretos, etc. - e em livros didáticos), principalmente se os elementos enumerados forem relativamente extensos e numerosos.
Quando a vírgula marca a omissão de um verbo, pode haver, antes do sujeito desse verbo, uma pausa representada pelo ponto-e-vírgula ou pelo ponto simples.Quando você achar que há excesso de vírgulas, uma muito perto da outra, apele ao ponto-e-vírgula entre orações ou termos mais extensos. Há ainda o caso das conjunções intercaladas. Quando optamos por colocar esses conectivos entre vírgulas (em posição não-inicial na oração), o ponto-e-vírgula é uma ótima opção para marcar a pausa entre as orações.

O QUE É APOSTO?

"Aposto" é uma palavra ou expressão que explica ou esclarece, desenvolve ou resume outro termo da oração.

O termo a que o aposto se refere pode desempenhar qualquer função sintática. Sintaticamente, o aposto equivale ao termo com que se relaciona.

Ex.: Nossa terra, o Brasil, carece de políticas sociais e consequentes.

Sujeito: Nossa terra

Aposto: o Brasil

O QUE É ADJUNTO ADVERBIAL DESLOCADO?

Quando o adjunto adverbial é deslocado para o início ou para o meio da frase, devemos puni-lo com a vírgula.

O QUE É MORFOLOGIA?

Ao pé da letra seria estudo da forma. Em português por exemplo, a parte de morfologia estuda a estrutura das palavras,
Estuda as classes gramaticais sem se preocupar com o sentido das palavras quando inseridas no contexto da frase (aí é sintaxe)
Mas como é estudo da forma, pode ser realizada em tudo que se refira a esta atividade (não só em português) em todas as áreas do conhecimento, como estudo da forma de minerais, etc...