sábado, 5 de dezembro de 2009

A GRAÇA DE AMAR - Walter Pereira Pimentel


Depois de tanto tempo, tanta espera
Finalmente chegou o dia
Novamente diante de ti, quem diria
Vivendo um novo alvorecer, uma nova primavera!

Da ansiedade e do sonho até este novo despertar
Em tudo que hoje nos excita e nos provoca
E que em nossas mãos o destino agora coloca
Com a mesma beleza de uma flor a desabrochar



Por tantos momentos de ternura, de alegria sem fim
Impregnados em meu ser, correndo dentro de mim
Com o ímpeto das águas de um rio a transbordar

Aos teus ouvidos, com a humildade de quem ama, proponho:
Transformemos em realidade todos os nossos sonhos
Vivendo em plenitude essa graça que é amar!

É né?

Candidata a Presidência: Dilma Rouseff



Ela agora é Ministra da Casa Cívil e a possível autoridade mais influente depois do presidente, se não mais que o próprio presidente.
Depois de sua grande biografia incluida no seu currículo tortura, lutas populares e forte liderança e capacidade, esse episódio será mais um momento de superação e vitória.
Poderá ser a primeira mulher a gorvernar o País! Forte e inabalável.

domingo, 15 de novembro de 2009

Oração do Horizonte


Nós vivemos a verdade

Que reluz no coração,

Somos força e coragem

Enfrentando a escuridão.

E onde o amor for infinito

Que eu encontre o meu lugar.

E que o silêncio da saudade,

Não me impeça de cantar.

Talvez você me encontre por aí,

Quem sabe a gente possa descobrir no amor

Sonhos iguais, noites de luz

Que os dias de paz estão em nós.

Que o desprezo que nos cerca

Fortaleça essa canção,

E que o nosso egoísmo

Se transforme em união.

E onde o amor for infinito,

Que eu encontre o meu lugar.

E que o estorvo da maldade,

Não me impeça de voar.
Talvez você me encontre por aí

Quem sabe a gente possa descobrir no amor

Sonhos iguais, noites de luz

Que os dias de paz estão em nós.

A bondade é fortaleza,

O amor tudo é capaz,

E que a cegueira da certeza

Não sufoque os ideais do amor...

[Parte falada]

E que em cada coração, árido ou concreto

Pulse uma semente de primavera

Como a luz que da janela emana raios de coragem

Coragem é agir com o coração

Coragem é agir com o coração

E que pra cada ato de coragem nasça uma flor

Uni-vos em torno da luz

Há um horizonte inteiro de amor dentro de cada um de nós

Para encontrá-lo basta acreditar que sim

Da luz eu sou, na luz eu me movo

Da luz eu sou, na luz eu me movo

O amor é a única revolução verdadeira!

sábado, 12 de setembro de 2009

Brasil com P - Racionais Mc's


Gog - Brasil Com PBrasil com P:Pesquisa publicada prova:Preferencialmente preto, pobre, prostitutaPra polícia prenderPare, pense, porque?
ProssigoPelas periferia praticam perversidades: PMs Pelos palanques políticos prometem, prometemPura palhaçada Proveito próprio, Praias, programas, piscinas, palmas...Pra periferia? Pânico, pólvora, pápápáPrimeira páginasPreço pago?Pescoço, peito, pulmões perfuradosParece pouco?Pedro PauloProfissão: pedreiroPassa-tempo predileto: pandeiroPreso portanto pó Passou pelos piores pesadelosPresídios, porões, problemas pessoais, psicológicosPerdeu parceiros, passado, presentePaís, parentes, principais pertencesPC: político privilegiadoPreso parecia piadaPagou propina pro plantão policialPassou pela porta principalPosso parecer psicopataPivô pra perseguiçãoPromotores públicos pedindo prisões...Prisão perpétuaPalavras pronunciadas pelo profeta, periferiaPróxima Parte:Pelo presente pronunciamento,pedimos punição para peixes pequenos,poderosos pesos pesados.Pedimos principalmente paixão pela pátriaprostituída pelos portuguesesPrevenimos,posição parcial poderá provocarprotestos, paralisações, piquetes, pressão popular,Preocupados?Promovemos passeatas pacificas, palestras, panfletamosPassamos perseguições, perigos por praça, palcos... Protestávamos porque privatizaram portos,pedágios... (precisamos produzir)... proibidosPoliciais petulantes, pressionavam, pancadas, pauladas, pontapés (precisamos produzir)Pangarés pisoteando, postulavam prêmios, pura pilantragemPadres, pastores, promoveram procissõespedindo piedade,paciência para populaçãoParábolas profecias, prometiam pétalas,paraíso predominou predadorParamos, pensamos profundamente:Porque pobre pesa plástico, papelão,pelo pingado, passagem, pelo pão?Porque proliferam pragas,pestes pelo país, porque presidente?Porque, presidente, predominou predador?Porque?

Alguns trexos irônicos no texto "A igreja do diabo"

"Embora os seus lucros fossem contínuos e grandes, sentia - se humilhado com o papel avulso que exercia desde séculos, sem organização, sem regras, sem canônes, sem ritual, sem nada."


"Nada mais curioso, por exemplo, do que a definição que ele dava da fraude. Chamava - lhe o braço esquerdo do homem; o braço direito era a força; e concluía: Muitos homens são canhotos, eis tudo. Ora, ele não exigia que todos fossem canhotos; não era exclusivista. Que uns fossem canhotos, outros destros; aceitava atodos, menos os que não fossem nada."


"Recolhei primeiro esse bom velho; dai - lhe o melhor lugar, mandai que as mais afinadas cítaras e alaúdes o recebam com os mais divinos coros..."

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Para que ser a TAL gramática?


1 - Para que serve a gramática? Quando se faz essa pergunta, fica-se em dúvida na resposta, porque sob a denominação de gramática se pode aludir a coisas bem distintas, já que não há uma só gramática. Pondo de lado outras acepções, podemos dizer que a gramática a que geralmente se refere estuda as tradições lingüísticas consideradas como sistemas. Ao lado dessa gramática, há a gramática geral, que é uma parte da lingüística teórica, que estuda os conceitos e as definições gramaticais.
A gramática que estuda e descreve o sistema de uma língua particular (português, inglês, francês etc.) chama-se gramática descritiva, e se caracteriza por examinar como essa língua particular funciona, isto é, como é, e não como deveria ser. Já a gramática normativa, com finalidade didático-pedagógica, elenca ou reúne as formas eleitas da língua exemplar que se usa em determinadas situações da vida cultural.
2 - Nunca os brasileiros praticaram tão erradamente a norma urbana culta quanto nos dias que correm. Por que isso? Não conheço estudos que tenham determinado o grau de cultura ou de incultura com reflexos no uso ou desconhecimento da norma urbana culta. O que hoje assistimos em matéria de conhecimento da norma culta se deve a vários fatores, dos quais o importante, talvez, seja a diminuição das fontes de cultura da sociedade. Hoje, praticamente, o último baluarte cultural seja a Escola, degustada em seu valor, vilipendiada pelos poderes práticos e desprestigiada pela própria sociedade.
Por outro lado, e como conseqüência, há o privilegiamento do registro distenso, que aumenta a distância entre a fala (e a escrita) espontânea e o texto redigido dentro da tradição culta, em geral posta em uso na língua literária. O ensino que utiliza exclusivamente textos não literários retira do educando a possibilidade de entrar em contacto com formas e construções mais elaboradas. Já o primeiro gramático da língua portuguesa, Fernão de Oliveira, acentuava, em 1936, que a língua é o que seus falantes fazem dela.
3 - Há quem diga que o mais importante não é falar certo e, sim, comunicar. O sr. concorda? Aí está uma das razões ou motivações que justifica a situação de que falamos na resposta anterior. Essa produção 'natural', que nasce do conhecimento que cada um de nós tem de sua língua, atende às primeiras necessidades, que, quase sempre, é suficiente quando falante ou ouvinte estão presentes, porque aí elementos extra-lingüísticos participam e garantem a comunicação. A função da Escola é transformar esse conhecimento intuitivo da língua numa competência reflexiva.
4 - Para escrever certo, e bem, é preciso conhecer regras gramaticais? Escrever certo não significa sempre escrever bem, porque essas coisas pertencem a saberes diferentes. Escrever certo é atender a tradição fixada historicamente na comunidade; escrever bem é escrever com coerência de pensamento e adequação à organização do texto. Portanto, há que atender a três saberes: o elocu-tivo (saber pensar e tratar o tema), o idiomático (saber expressar na língua) e o expressivo (saber construir o texto com adequação ao leitor e às circunstâncias).
5 - Como os gramáticos contribuem para os estudos lingüísticos atuais? À medida que elaboram os produtos que melhor ajudam a descrição de uma língua particular (gramática descritiva), fazem o levantamento adequado dos fatos da língua e não desprezam a lição da gramática geral ou teórica, com sua conceituação e definições.
6 - Alega-se que eles, os gramáticos, nunca se preocupam em fornecer subsídios para uma gramática atualizada da língua portuguesa. Isso é verdade? Além de não ser verdadeira a afirmação, constitui uma injustiça ao trabalho e pesquisa de autores importantes como Said Ali, Mário Barreto, Souza de Silveira, Antenor Nascentes, Oiticica, Martinz de Aguiar, Heráclito Graça, padre Pedro Adrião, Firmino Costa, Epifânio Dias, José Leite de Vasconcelos, Carolina Michaëlis de Vasconcelos, Júlio Moreira, Gonçalves Viana, Rebelo Gonçalves, entre outros, para só falar dos falecidos.
7 - Há alguma diferença significativa entre a sua gramática e as dos outros autores? Escrita mais modernamente, aproveitando a lição dos teóricos, dos descritivistas e dos filólogos e gramáticos, a minha gramática se beneficia dessa modernidade, sem ser modernosa.

YAN YANG

Este símbolo representa o Yan Yang. Podemos relacionar esta imagem com o texto que lemos em sala de aula "Igreja do Diabo" de Machado de Assis. Sabemos que o símbolo representa o bem e mal, onde em todo bem existe o mal, e todo o mal existe o bem. Príncipios dizem que cada uma das duas dualidades são analogias que representam duas forças complementares, um equilíbrio das partes.
Existe um momento no texto em que o homem que seguia a igreja do diabo ir a uma mesquita orar, e dizer como uma desculpa que íria furtar um camelo. Assim, ele roubou o camelo. Mas o que realmente importa, era que tambem ele orou pelo Deus.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

E tudo mudou.. - Luís Fernando Veríssimo


O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss
O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma

O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib
Que virou silicone

A peruca virou aplique, interlace,
megahair, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM
Confete virou MM
A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.

A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse
Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal

Ninguém mais vê...

Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service
A tristeza, depressão
O esparguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão
O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado

O long play virou CD
A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis

O álbum de fotos agora é mostrado por email
O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do "não" não se tem medo
O break virou street
O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também
O forró de sanfona ficou electrónico
Fortificante não é mais Biotónico
Bicicleta virou Bis
Polícia e ladrão virou counter strike
Folhetins são novelas de TV

Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato
Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?
Gal virou Fénix

Raul e Renato, Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos
Agora só tocam lira...

A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!
A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...De tudo.
Inclusive de notar essas diferenças.




sexta-feira, 7 de agosto de 2009

GRAMÁTICA

O QUE É PARAGRAFO?

Um parágrafo é uma unidade de discurso constituída por uma sequência de frases organizadas em um ou mais períodos.

COMO SE UTILIZAR DE VIRGULAS?

antes ou depois de locuções adverbiais ou de advérbios (como foi o caso do "afinal") que requerem pausa, usa-se vírgula. Exemplo: O futebol é uma paixão nacional, certamente. Convém, aqui, recordar que a vírgula representa pequenas pausas, além de inversões e de intercalações.

Devemos utilizá-la, também, após os termos que intentamos destacar ao colocá-los logo no início de uma frase, como: Vírgulas, quem é que se lembra de todas as regras?

COMO SE UTILIZAR DE PONTO E VIRGULA?

Em enumerações (muito usadas em textos jurídicos - leis, artigos, decretos, etc. - e em livros didáticos), principalmente se os elementos enumerados forem relativamente extensos e numerosos.
Quando a vírgula marca a omissão de um verbo, pode haver, antes do sujeito desse verbo, uma pausa representada pelo ponto-e-vírgula ou pelo ponto simples.Quando você achar que há excesso de vírgulas, uma muito perto da outra, apele ao ponto-e-vírgula entre orações ou termos mais extensos. Há ainda o caso das conjunções intercaladas. Quando optamos por colocar esses conectivos entre vírgulas (em posição não-inicial na oração), o ponto-e-vírgula é uma ótima opção para marcar a pausa entre as orações.

O QUE É APOSTO?

"Aposto" é uma palavra ou expressão que explica ou esclarece, desenvolve ou resume outro termo da oração.

O termo a que o aposto se refere pode desempenhar qualquer função sintática. Sintaticamente, o aposto equivale ao termo com que se relaciona.

Ex.: Nossa terra, o Brasil, carece de políticas sociais e consequentes.

Sujeito: Nossa terra

Aposto: o Brasil

O QUE É ADJUNTO ADVERBIAL DESLOCADO?

Quando o adjunto adverbial é deslocado para o início ou para o meio da frase, devemos puni-lo com a vírgula.

O QUE É MORFOLOGIA?

Ao pé da letra seria estudo da forma. Em português por exemplo, a parte de morfologia estuda a estrutura das palavras,
Estuda as classes gramaticais sem se preocupar com o sentido das palavras quando inseridas no contexto da frase (aí é sintaxe)
Mas como é estudo da forma, pode ser realizada em tudo que se refira a esta atividade (não só em português) em todas as áreas do conhecimento, como estudo da forma de minerais, etc...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

MILHO AOS POMBOS - Zé Geraldo


Enquanto esses comandantes loucos ficam por aí queimando pestanas organizando suas batalhas
Os guerrilheiros nas alcovas preparando na surdina suas mortalhas
A cada conflito mais escombros
Isso tudo acontecendo e eu aqui na praça dando milho aos pombos
Entra ano, sai ano, cada vez fica mais difícil o pão, o arroz, o feijão, o aluguel Uma nova corrida do ouro o homem comprando da sociedade o seu papel
Quando mais alto o cargo maior o rombo
Eu dando milho aos pombos no frio desse chão
Eu sei tanto quanto eles se bater asas mais alto voam como gavião
Tiro ao homem tiro ao pombo
Quanto mais alto voam maior o tombo
Eu já nem sei o que mata mais
Se o trânsito, a fome ou a guerra
Se chega alguém querendo consertar vem logo a ordem de cima
Pega esse idiota e enterra
Todo mundo querendo descobrir seu ovo de Colombo

ESTRANGERISMO

ENCONTROS E DESPEDIDAS



Mande notícias do mundo de lá

Diz quem ficaMe dê um abraço, venha me apertar

Tô chegando

Coisa que gosto é poder partir

Sem ter planos

Melhor ainda é poder voltar

Quando quero
Todos os dias é um vai-e-vem

A vida se repete na estação

Tem gente que chega pra ficar

Tem gente que vai pra nunca mais

Tem gente que vem e quer voltar

Tem gente que vai e quer ficar

Tem gente que veio só olhar

Tem gente a sorrir e a chorar

E assim, chegar e partir

São só dois lados

Da mesma viagem

O trem que chega

É o mesmo trem da partida

A hora do encontro

É também de despedida

A plataforma dessa estação

É a vida desse meu lugar

É a vida desse meu lugar

É a vida

PROMETE! *-*


CASAMENTO


Há mulheres que dizem: Meu marido, se quiser pescar, pesque, mas que limpe os peixes. Eu não. A qualquer hora da noite me levanto, ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar. É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha, de vez em quando os cotovelos se esbarram, ele fala coisas como "este foi difícil" "prateou no ar dando rabanadas" e faz o gesto com a mão. O silêncio de quando nos vimos a primeira vez atravessa a cozinha como um rio profundo. Por fim, os peixes na travessa, vamos dormir. Coisas prateadas espocam: somos noivo e noiva.


Adélia Prado

sábado, 27 de junho de 2009

IFBA 2OO9


Poema Concreto

poesia em tempo de fome
fome em tempo de poesia
poesia em lugar do homem
pronome em lugar do nome
homem em lugar de poesia
nome em lugar de pronomepoesia de dar o nome
nomear é dar o nome
nomeio o nome
nomeio o homemno meio a fome
nomeio a fome
Haroldo de Campos

Falando de Poesia


I
-Poesia é sonho mágicoem palavras realizado.Passando pelo trágico,até o mundo encantado.***
II
-A poesia é uma ponteque enternece os corações.Ainda que desapontequando põe fim às ilusões.
III
-A poesia é quase tudo.O vento que afaga o rosto,em versos que sobretudo,afastam muito o desgosto.
IV
-A convidada poesiabateu na minha porta.Abri com muita alegria,ser feliz é o que importa.
Falando de poesia - Guida Linhares

O Rei Dos Animais

Saiu o leão a fazer sua pesquisa estatística, para verificar se ainda era o Rei das Selvas. Os tempos tinham mudado muito, as condições do progresso alterado a psicologia e os métodos de combate das feras, as relações de respeito entre os animais já não eram as mesmas, de modo que seria bom indagar. Não que restasse ao Leão qualquer dúvida quanto à sua realeza. Mas assegurar-se é uma das constantes do espírito humano, e, por extensão, do espírito animal. Ouvir da boca dos outros a consagração do nosso valor, saber o sabido, quando ele nos é favorável, eis um prazer dos deuses. Assim o Leão encontrou o Macaco e perguntou: "Hei, você aí, macaco - quem é o rei dos animais?" O Macaco, surpreendido pelo rugir indagatório, deu um salto de pavor e, quando respondeu, já estava no mais alto galho da mais alta árvore da floresta: "Claro que é você, Leão, claro que é você!". Satisfeito, o Leão continuou pela floresta e perguntou ao papagaio: "Currupaco, papagaio. Quem é, segundo seu conceito, o Senhor da Floresta, não é o Leão?"E como aos papagaios não é dado o dom de improvisar, mas apenas o de repetir, lá repetiu o papagaio: "Currupaco... não é o Leão? Não é o Leão? Currupaco, não é o Leão?".Cheio de si, prosseguiu o Leão pela floresta em busca de novas afirmações de sua personalidade. Encontrou a coruja e perguntou: "Coruja, não sou eu o maioral da mata?" "Sim, és tu", disse a coruja. Mas disse de sábia, não de crente. E lá se foi o Leão, mais firme no passo, mais alto de cabeça. Encontrou o tigre. "Tigre, - disse em voz de estentor -eu sou o rei da floresta. Certo?" O tigre rugiu, hesitou, tentou não responder, mas sentiu o barulho do olhar do Leão fixo em si, e disse, rugindo contrafeito: "Sim". E rugiu ainda mais mal humorado e já arrependido, quando o leão se afastou. Três quilômetros adiante, numa grande clareira, o Leão encontrou o elefante. Perguntou: "Elefante, quem manda na floresta, quem é Rei, Imperador, Presidente da República, dono e senhor de árvores e de seres, dentro da mata?" O elefante pegou-o pela tromba, deu três voltas com ele pelo ar, atirou-o contra o tronco de uma árvore e desapareceu floresta adentro. O Leão caiu no chão, tonto e ensangüentado, levantou-se lambendo uma das patas, e murmurou: "Que diabo, só porque não sabia a resposta não era preciso ficar tão zangado".
Moral da História: CADA UM TIRA DOS ACONTECIMENTOS A CONCLUSÃO QUE BEM ENTENDE. ;)

SÍNTESE DA HISTÓRIA DO PROJETO NURC


Juan Lope Blanch, professor da Universidade Nacional Autônoma do México, foi o autor da proposta de organização de um grande projeto coletivo, a fim de descrever a norma culta no espanhol falado. A proposta foi apresentada durante o II Simpósio do PILEI (Programa Interamericano de Lingüística e Ensino de Idiomas), em agosto de 1964, em Bloomington, nos Estados Unidos da América. Assim nascia o "Proyeto de Estudio Coordinado de la Norma Lingüística Culta de las Principales Ciudades de Iberoamérica y de Península Ibérica".
Desde o início, já se pensava em estender o "Proyeto" às comunidades de língua portuguesa. Em janeiro de 1968, por ocasião do IV Simpósio do PILEI no México, o Prof. Nélson Rossi, da Universidade Federal da Bahia, apresentou o trabalho "O Projeto de Estudo da Fala Culta e sua Execução no Domínio da Língua Portuguesa". Nesse estudo, o Prof. Nélson Rossi ressaltou que, diferente dos países de língua espanhola, no Brasil, o "Proyeto" não poderia limitar-se à capital do país nem ao Rio de Janeiro. Ele sugeriu que o "Proyeto" abrangesse as cinco principais capitais com mais de um milhão de habitantes: Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

Em janeiro de 1969, durante o III Instituto Interamericano de Lingüística, promovido em São Paulo pelo PILEI, foi instalado o "Proyeto" no Brasil. Foi acertado que, para se instalar esse projeto, haveria necessidade de se escolherem os responsáveis pelo trabalho em cada uma das cinco cidades .
O projeto previa três etapas: gravações, transcrição e análise do corpus, conforme um Guia-Questionário. Inicialmente, eram previstas 400 horas de gravação, selecionando-se 600 informantes (300 do sexo masculino e 300 do sexo feminino) com nível superior de escolaridade, nascidos na cidade sob estudo ou residentes aí desde os cinco anos de idade, filhos de nativos de língua portuguesa, de preferência nascidos na cidade sob pesquisa.

No Brasil, as próprias exigências do Projeto, somadas às dificuldades naturais de se fazer pesquisa e os obstáculos para se conseguirem os informantes adequados, fizeram com que houvesse atraso na conclusão das gravações.
Em 1985, durante a XIII Reunião Nacional do Projeto NURC, realizada em Campinas, decidiu-se que as cidades intercambiariam 18 entrevistas de seu acervo com as demais cidades. Esse acervo constituiu-se o que se convencionou chamar corpus compartilhado.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Gramática Normativa

Chama-se gramática normativa a gramática que busca ditar, ou prescrever, as regras gramaticais de uma língua, posicionando as suas prescrições como a única forma correta de realização da língua, categorizando as outras formas possíveis como erradas.
Frequentemente as gramáticas normativas se baseiam nos dialetos de prestígio de uma comunidade lingüística.

Gramática Descritiva

A gramática descritiva é uma gramátia que se propõe a descrever as regras de como uma língua é realmente falada, a despeito do que a gramática normativa prescreve como "correto". É a gramática que norteia o trabalho dos lingüistas que pretendem descrever a língua tal como é falada.
As gramáticas descritivas estão ligadas a uma determinada comunidade lingüística e reúnem as formas gramaticais aceitas por estas comunidades. Como a língua sofre mudanças, muito do que é prescrito na gramática normativa já não é mais usado pelos falantes de uma língua. A gramática descritiva não tem o objetivo de apontar erros, mas sim identificar todas as formas de expressão existentes e verificar quando e por quem são produzidas.

Poesia de Luís Fernando Veríssimo

Cinema é melhor pra saúde do que pipoca!
Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que gente influente.
Economia é melhor do que dívida.
Pergunta é melhor do que dúvida.
Sonhar é melhor do que NADA!
Cinema é melhor pra saúde do que pipoca!
Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que gente influente.
Economia é melhor do que dívida.
Pergunta é melhor do que dúvida.
Sonhar é melhor do que NADA!

Luís Fernando Veríssimo

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Anjo Negro

Quando nasci um anjo negro, desses que tanto protegeram os escravos me disse:Vai Janda! Desbravar o mundo
Função muito difícil para quem é filha da escravidão
Minha história me vigia, e a pobreza me perseguia
A vida não é cor de rosa
E exclusão já havia
Os ônibus passam cheios de fome, desemprego e marginalização
Por que tanta desigualdade meu Deus
Pergunta o olhar perdido
Porém minha bocanão pergunta nadatenho medo de repressãoo homem de colarinho branco,atrás do volanteé sério, convicto e dominador
Não precisa fazer quase nada para progredir
Meu Deus, porque me abandonaste
Se sabias que eu não era da elite
Se sabias dos 100 anos de escravidão
Vida vida dura vida
Se eu me chamasse Isaura
Seria personagem de romance, de novela
Sofreria por não corresponder a um amor
Saberia tocar piano, sentar-me à mesa e escrever poemas
Mundo, mundo vasto mundo
Mais vasta é a minha desilusão
Eu não devia ser assim
Mas as escolas, a falta de oportunidades
A falta de sonhos, o racismo velado
Esta falta de expectativaesta falta de seriedade, de políticas públicas
Não me desviarão da minha missão.

de Jandira Fernandes da Silva -
Gandú - BA

Como Nossos Pais - Elis Regina

Não quero lhe falar, meu grande amor..
Das coisas que aprendi nos discos...Quero lhe contar como eu vivi
E tudo o que aconteceu comigo, viver é melhor que sonhar
Eu sei que o amor é uma coisa boa
Mas também sei queue qualquer canto é menor do que a vida de qualquer pessoa...Por isso cuidado meu bem
Há perigo na esquina
Eles venceram e o sinal está fechado prá nós, que somos jovens...Para abraçar seu irmão e beijar sua menina na rua
É que se fez o seu braço, O seu lábio e a sua voz...Você me pergunta
Pela minha paixão.
Digo que estou encantada como uma nova invenção
Eu vou ficar nesta cidade
Não vou voltar pro sertão
Pois vejo vir vindo no vento cheiro de nova estação
Eu sei de tudo na ferida viva do meu coração...Já faz tempo eu vi você na rua cabelo ao vento Gente jovem reunida
Na parede da memória
Essa lembrança é o quadro que dói mais...
Minha dor é perceber
Que apesar de termos feito tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Como os nossos pais...
Nossos ídolos ainda são os mesmos
E as aparências não enganam não
Você diz que depois deles não apareceu mais ninguém
Você pode até dizer que eu tô por fora
Ou então que eu tô inventando...
Mas é vocêQue ama o passado e que não vê
É vocêQue ama o passado e que não vê
Que o novo sempre vem...
Hoje eu sei que quem me deu a idéia
De uma nova consciência ejuventude
Tá em casa guardado por Deus contando vil metal...
Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo, tudo,Tudo o que fizemos
Nós ainda somos os mesmos e vivemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Como os nossos pais...

Por Enquanto - Composição: Renato Russo



Mudaram as estações, nada mudou
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Está tudo assim tão diferente...
Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar
Que tudo era pra sempre, sem saber, que o pra sempre
Sempre acaba...
Mas nada vai conseguir mudar o que ficou
Quando penso em alguém só penso em você
E aí, então, estamos bem...
Mesmo com tantos motivos pra deixar tudo como está
Nem desistir, nem tentar agora tanto faz
Estamos indo de volta pra casa...
Mesmo com tantos motivos pra deixar tudo como está
Nem desistir, nem tentar agora tanto faz
Estamos indo de volta pra casa... ♪

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Polémica está lançada: "Brancos são mais inteligentes que os negros" diz Nobel da Medicina



James Watson, distinguido com o Nobel da Medicina em 1962, defende a teoria de que há diferenças de inteligência entre brancos e negros. "Os negros são menos inteligentes que os brancos". A teoria é defendida pelo conceituado biólogo James Watson, detentor do Nobel da Medicina em 1962 pela descoberta da estrutura molecular do ADN. As suas declarações foram publicadas numa reportagem do Sunday Times e já estão a gerar polémica. Para o cientista, de 79 anos, "toda a nossa política social é baseada no facto da inteligência dos africanos ser igual à nossa, embora todas as experiências nos digam que não é bem assim". Para completar a sua teoria, James Watson, que é o responsável pelo prestigiado laboratório Cold Springs, acrescenta que "embora desejasse que todos fossemos iguais, quem tem de lidar com empregados negros sabe que tal não é verdade". Em vésperas de publicar mais um livro, intitulado "Avoid Boring People: Lessons from a Life in Science", o cientista confessou estar desejoso que os cientistas possam deixar de dizer apenas o que está politicamente correcto. Steven Rose, também especialista em biologia, diz que "estamos perante o maior escândalo" de James Watson e censura que as suas teorias entrem em "terrenos tão racistas". A Comissão para a Igualdade e Direitos Humanos também já anunciou que vai avaliar "a fundo" as declarações do cientista. A polémica já não é uma novidade no percurso de Watson, que em 1997 chegou mesmo a afirmar que, caso fosse descoberto que a homossexualidade está gravada nos genes, as mães dessas crianças deveriam poder abortar. Tudo porque "todas elas gostariam de um dia poder ter netos".

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Entrevista com o traficante Marcola: Estamos todos no inferno.

"Você é do PCC?" - Mais que isso, eu sou um sinal de novos tempos. Eu era pobre e invisível... vocês nunca me olharam durante décadas... E antigamente era mole resolver o problema da miséria... O diagnóstico era óbvio: migração rural, desnível de renda, poucas favelas, ralas periferias... A solução é que nunca vinha... Que fizeram? Nada. O governo federal alguma vez alocou uma verba para nós? Nós só aparecíamos nos desabamentos no morro ou nas músicas românticas sobre a "beleza dos morros ao amanhecer", essas coisas... Agora, estamos ricos com a multinacional do pó. E vocês estão morrendo de medo... Nós somos o início tardio de vossa consciência social... Viu? Sou culto... Leio Dante na prisão... - Mas... a solução seria... - Solução? Não há mais solução, cara... A própria idéia de "solução" já é um erro. Já olhou o tamanho das 560 favelas do Rio? Já andou de helicóptero por cima da periferia de São Paulo? Solução como? Só viria com muitos bilhões de dólares gastos organizadamente, com um governante de alto nível, uma imensa vontade política, crescimento econômico, revolução na educação, urbanização geral; e tudo teria de ser sob a batuta quase que de uma "tirania esclarecida", que pulasse por cima da paralisia burocrática secular, que passasse por cima do Legislativo cúmplice (Ou você acha que os 287 sanguessugas vão agir? Se bobear, vão roubar até o PCC...) e do Judiciário, que impede punições. Teria de haver uma reforma radical do processo penal do país, teria de haver comunicação e inteligência entre polícias municipais, estaduais e federais (nós fazemos até conference calls entre presídios...) E tudo isso custaria bilhões de dólares e implicaria numa mudança psicossocial profunda na estrutura política do país. Ou seja: é impossível. Não há solução.- Você não têm medo de morrer?- Vocês é que têm medo de morrer, eu não. Aliás, aqui na cadeia vocês não podem entrar e me matar... mas eu posso mandar matar vocês lá fora... Nós somos homens-bomba. Na favela tem cem mil homens-bomba... Estamos no centro do Insolúvel, mesmo... Vocês no bem e eu no mal e, no meio, a fronteira da morte, a única fronteira.Já somos uma outra espécie, já somos outros bichos, diferentes de vocês. A morte para vocês é um drama cristão numa cama, no ataque do coração... A morte para nós é o presunto diário, desovado numa vala... Vocês intelectuais não falavam em luta de classes, em "seja marginal, seja herói"? Pois é: chegamos, somos nós! Ha, ha... Vocês nunca esperavam esses guerreiros do pó, né ?Eu sou inteligente. Eu leio, li 3.000 livros e leio Dante... mas meus soldados todos são estranhas anomalias do desenvolvimento torto desse país. Não há mais proletários, ou infelizes ou explorados. Há uma terceira coisa crescendo aí fora, cultivado na lama, se educando no absoluto analfabetismo, se diplomando nas cadeias, como um monstro Alien escondido nas brechas da cidade. Já surgiu uma nova linguagem. Vocês não ouvem as gravações feitas "com autorização da Justiça"? Pois é. É outra língua. Estamos diante de uma espécie de pós-miséria. Isso. A pós-miséria gera uma nova cultura assassina, ajudada pela tecnologia, satélites, celulares, internet, armas modernas. É a merda com chips, com megabytes. Meus comandados são uma mutação da espécie social, são fungos de um grande erro sujo.- O que mudou nas periferias?- Grana. A gente hoje tem. Você acha que quem tem US$ 40 milhões como o Beira-Mar não manda? Com 40 milhões a prisão é um hotel, um escritório... Qual a polícia que vai queimar essa mina de ouro, tá ligado? Nós somos uma empresa moderna, rica. Se funcionário vacila, é despedido e jogado no "microondas"... ha, ha... Vocês são o Estado quebrado, dominado por incompetentes. Nós temos métodos ágeis de gestão. Vocês são lentos e burocráticos. Nós lutamos em terreno próprio. Vocês, em terra estranha. Nós não tememos a morte. Vocês morrem de medo. Nós somos bem armados. Vocês vão de três-oitão. Nós estamos no ataque. Vocês, na defesa. Vocês têm mania de humanismo. Nós somos cruéis, sem piedade. Vocês nos transformam em superstars do crime. Nós fazemos vocês de palhaços. Nós somos ajudados pela população das favelas, por medo ou por amor. Vocês são odiados. Vocês são regionais, provincianos. Nossas armas e produto vêm de fora, somos globais. Nós não esquecemos de vocês, são nossos fregueses. Vocês nos esquecem assim que passa o surto de violência.- Mas o que devemos fazer?- Vou dar um toque, mesmo contra mim. Peguem os barões do pó! Tem deputado, senador, tem generais, tem até ex-presidentes do Paraguai nas paradas de cocaína e armas. Mas quem vai fazer isso? O Exército? Com que grana? Não tem dinheiro nem para o rancho dos recrutas... O país está quebrado, sustentando um Estado morto a juros de 20% ao ano, e o Lula ainda aumenta os gastos públicos, empregando 40 mil picaretas. O Exército vai lutar contra o PCC e o CV? Estou lendo o Klausewitz, "Sobre a guerra". Não há perspectiva de êxito... Nós somos formigas devoradoras, escondidas nas brechas... A gente já tem até foguete antitanques... Se bobear, vão rolar uns Stingers aí... Pra acabar com a gente, só jogando bomba atômica nas favelas... Aliás, a gente acaba arranjando também "umazinha", daquelas bombas sujas mesmo... Já pensou? Ipanema radioativa?- Mas... não haveria solução?- Vocês só podem chegar a algum sucesso se desistirem de defender a "normalidade". Não há mais normalidade alguma. Vocês precisam fazer uma autocrítica da própria incompetência. Mas vou ser franco... na boa... na moral... Estamos todos no centro do Insolúvel. Só que nós vivemos dele e vocês... não têm saída. Só a merda. E nós já trabalhamos dentro dela. Olha aqui, mano, não há solução. Sabem por quê? Porque vocês não entendem nem a extensão do problema. Como escreveu o divino Dante: "Lasciate ogna speranza voi che entrate!" Percam todas as esperanças. Estamos todos no inferno. É O FIM.

sábado, 18 de abril de 2009

Carta de Repúdio

Venho dizer dizer através desta, sobre uma cidade chamada Salto Da Divisa, MG. Onde acompanho o caso em que dois homens desputam o cardo de Prefeito.
O Prefeito José Eduardo Peixoto teve posse no ano de 2004, onde ocorreram vários casos onde se envolveu; foi um dos presos na Operação Pasárgada. Cujo objetivo é pôr fim a um esquema de liberação irregular de verbas do Fundo dos Municípios, que utrapassou milhões.
Mas o que é mais incrível, é que existem pessoas que ainda o apoia. Em 2008 houve as eleições e mesmo assim, venceu. Mas até hoje está em procedimento o processo, porque antes disso ele foi impulguinado.
Creio que como esse políticos, outros mais tambem existem. Vejo uma constante realidade que o povo Saltense gosta mesmo de sofrer, pois para eleger uma pessoa como essa, penso que o povo em si, não para pra pesquisar, não procura saber quem ele está colocando para ficar 4 anos em uma prefeitura.
Até hoje aguardamos o resultado final. E espero que seja bom.
Eunápos, 16 de Abril e 2009
Ana Flávia Ferreira Nascimento